[encerrado] CONVERSA | qual é o lugar do monumento no momento?
com Sylvia Werneck, Néle Azevedo e Evandro Prado
Foto: Gabriel Schlickmann
SOBRE A ATIVIDADE
Nos últimos tempos, uma série de acontecimentos vem colocando em cheque a relação que estabelecemos com os monumentos. Erigidos em espaço público para perpetuar na narrativa da história pessoas ou eventos considerados importantes para determinadas sociedades, sua existência vem sendo questionada e problematizada por grupos que defendem pautas sociais e/ou identitárias, chegando até, em alguns casos, a culminar em sua destruição. Neste encontro, falaremos sobre o conceito de monumento, quais são os atores envolvidos na decisão de construção de um monumento e que papeis ele performa. Como convidados teremos os artistas visuais Néle Azevedo e Evandro Prado, que falarão sobre algumas de suas obras - de gerações diferentes, ambos abordam a questão dos monumentos em seu trabalho, mas de maneiras bastante distintas.
CONTEÚDO
Conversa os com a crítica de arte Sylvia Werneck e os artistas convidados Néle Azevedo e Evandro Prado. O encontro será dividido em 4 partes:
20 minutos - Sylvia Werneck traça um panorama geral do conceito de monumento e os acontecimentos recentes que levaram a uma onda de questionamento e até destruição de monumentos
20 minutos - a artista Néle Azevedo apresenta seu trabalho
20 minutos - o artista Evandro Prado apresenta seu trabalho
30 minutos - perguntas do público
SOBRE OS PROPONENTES
Sylvia Werneck é filiada às associações brasileira e internacional de críticos de arte (ABCA e AICA) e curadora independente. Tem Especialização em Estudos de Museus de Arte (MAC-USP), Mestrado em Estética e História da Arte (PGEHA-USP), Doutorado em Comunicação e Cultura (Prolam–USP). Realiza exposições em espaços independentes, galerias e museus desde 2008. Correspondente da Revista Artnexus desde 2012, colaboradora da Revista babEL desde 2018. Lecionou no curso de Artes Visuais do Centro Universitário Senac (2007-2009). Integra o corpo curatorial do Lux Espaço de Arte. Autora de “De dentro para fora - a memória do local no mundo global” (Ed.Zouk, 2011).
Néle Azevedo vive e trabalha em São Paulo. É mestre em Artes visuais pela UNESP. Desde 1998, atua no campo das artes visuais e realiza exposições individuais, coletivas e intervenções no espaço urbano. Deu início, em São Paulo, ao projeto de intervenção urbana Monumento Mínimo, tendo como eixo de discussão os monumentos públicos nas cidades contemporâneas posteriormente, acrescido da discussão sobre o aquecimento global. Desde 2005 o Monumento Mínimo foi realizado em 26 diferentes cidades de diversos países. Registradas por TVs, Jornais e pelo público em geral, as imagens das intervenções tornaram-se mundialmente conhecidas, despertando interesse para além do circuito da arte contemporânea. Acesse o site.
Evandro Prado, artista campo-grandense, residindo em São Paulo desde 2008 é formado em Artes Visuais pela UFMS em 2006. Fez exposições individuais em Campo Grande, Rio de Janeiro e São Paulo, como o Programa de Exposições do CCSP 2019. Integrante do Grupo Aluga-se desde 2010, participou de importantes exposições coletivas e salões de arte como o Rumos Itaú Cultural 2006; 1 o Salão do Centro Oeste (GO); Abre Alas na A gentil Carioca (RJ); 65 o Salão Paranaense (PR) e 6º Salão de Arte de Goiás – Prêmio Flamboyant, além de exposições coletivas na Dinamarca (The ugly and the bad from São Paulo to Svendborg), São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, João Pessoa, e tantas outras, sendo premiado em salões de arte em Cuiabá, Anápolis, Praia Grande, Atibaia e Piracicaba. E ainda residências artísticas em Epecuén, na Argentina e duas vezes através do Prêmio Rede Nacional Funarte Artes Visuais 2012 e 2015 junto ao Grupo Aluga-se. O artista trabalha a partir de questões políticas, religiosas e mercadológicas que se cruzam na tessitura de um discurso plástico, reunindo elementos extraídos da tradição e outros do contexto cotidiano. A manipulação de imagens ocorre com a apropriação de ícones do catolicismo, de personagens históricos ou monumentos. Essa relação com o imaginário, propõe de maneira irônica uma desconstrução e ressignificação das imagens apresentadas na sociedade, que são símbolos de respeito ou devoção. Prado utiliza de diversas técnicas em sua produção, e sua poética questionadora estabelece uma crítica no âmbito da sociedade contemporânea. Acesse o site.
INFORMAÇÕES
conteúdo gravado disponível até 20 de agosto de 2021
carga horária: 1 encontro de 2h
acesso: a gravação do encontro que aconteceu em 06 de agosto de 2021 está disponível no YouTube com visualização privada, disponível apenas para os inscritos na atividade. Para ter acesso ao conteúdo, inscreva-se abaixo e enviaremos as instruções de pagamento.
investimento: CONTRIBUIÇÃO VOLUNTÁRIA (pague quanto puder). Sugerimos:
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valor ideal: R$ 50
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